A décima está marcada para esta sexta-feira (11/12), quando Alfred Bourgeois, de 56 anos, deverá receber a injeção letal na penitenciária federal de Terre Haute, no Estado de Indiana.
Na noite de quinta (10/12), um dos casos de maior notoriedade teve seu desfecho: o governo federal executou Brandon Bernard, em Terre Haute.
Bernard foi condenado pela participação no sequestro e morte do casal Todd e Stacie Bagley, em 1999, no Texas. Ele tinha 18 anos na época do crime e foi sentenciado à morte em 2000, um dos mais jovens a receber a pena de morte federal no país.
Brandon Bernard – Foto: DivulgaçãoOutros quatro jovens participaram do crime. Três deles eram menores de idade e, portanto, não podiam ser condenados à morte. Segundo a acusação, o líder do grupo era Christopher Andre Vialva, que tinha 19 na época e foi executado em setembro deste ano.
Vialva atirou contra o casal, que estava preso dentro do porta-malas do carro, e disse a Bernard para colocar fogo no carro. No julgamento, a acusação afirmou que, enquanto Todd morreu com o disparo, Stacie ainda estava viva, e morreu devido à inalação de fumaça. Mas um legista independente contratado pela defesa disse que ela já estava "medicamente morta" antes do incêndio.
Campanha
Os defensores de Bernard pediam que sua pena fosse comutada para prisão perpétua, ressaltando que ele não estava presente no momento em que o casal foi sequestrado, não foi o autor dos disparos, manifestou remorso e teve comportamento exemplar nas duas décadas que passou na prisão.
Em processos até a última hora, advogados alegaram que evidências que poderiam ter influenciado o júri a optar pela prisão perpétua em vez da pena de morte não foram apresentadas no julgamento.
Para ler a matéria completa na BBC News Brasil clique aqui.
Publicado primeiro em Banda B » Pena de morte: quem foi Brandon Bernard, executado "às pressas" antes de fim do governo Trump