Pandemia pode impulsionar contratação de seguro "liga e desliga"; entenda como funciona

Pandemia pode impulsionar contratação de seguro

Há dois formatos principais de seguros liga e desliga. No primeiro, mais comum, o cliente paga assinatura mensal e um valor variável de acordo com a utilização. No segundo, não há mensalidade; paga-se pela cobertura só durante o tempo de uso do bem, calculado via aplicativo de celular.

Na semana passada, a Susep colocou em consulta pública proposta de circular que flexibiliza e simplifica seguros de automóveis, como a possibilidade de contratação mesmo por quem não tem carro próprio –motoristas de apps, por exemplo– e de combinar e acionar coberturas conforme a conveniência do cliente.

“Muitas pessoas com carros mais antigos, por exemplo, não conseguem seguros tradicionais por conta do risco que apresentam. Produtos personalizáveis e específicos podem acabar englobando esse consumidor”, afirmou Marcos Centin Dornelles, presidente da Youse Seguros.

O liga e desliga, no entanto, ainda tem baixa adesão. O presidente da corretora Minuto Seguros, Marcelo Blay, conta que clientes ainda têm dúvidas quanto a coleta de dados e informações por parte da seguradora –é preciso instalar um rastreador no veículo para calcular a quilometragem usada e o custo do seguro.

Blay pontua que questões relacionadas a roubo de celulares enquanto o aplicativo estava ligado, falhas de internet ou questões simples como esquecer de desativar o produto precisam ser resolvidas.