Após ser preso, professor faz panelaço em frente a carro com adesivo "Bolsonaro genocida"

Após ser preso, professor faz panelaço em frente a carro com adesivo

Arquidones foi preso na segunda (31), em Trindade (GO), por policiais militares que exigiram a retirada do adesivo do capô de seu veículo. A ação foi justificada com base na Lei de Segurança Nacional, editada em 1983, no final da ditadura militar (1964-1985). Ele foi solto naquele mesmo dia depois de ser encaminhado à Polícia Federal pelos PMs.

“Fui surpreendido na hora da fala do presidente Bolsonaro. Os meus vizinhos vieram todos aqui para minha casa, todos e todas, e fizeram um panelaço. E eu gritei "fora, Bolsonaro", eles gritaram "genocida'”, conta.

O diretório petista de Trindade já convoca uma carreata para o próximo sábado (5), a partir das 9h, pedindo o impeachment do presidente da República e vacina para todos.

Quatro dias após manifestações de rua pelo país, Bolsonaro foi alvo de panelaços em diversas cidades brasileiras, incluindo capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Porto Alegre e Belo Horizonte. Em Brasília, na Asa Norte, também houve gritos de “fora” e “genocida”.