"Vivo rodeada de crianças sem partos nem insônia": as tias sem filhos que transformam famílias
Quando Caroline era pequena, ela se imaginava no futuro rodeada por crianças. Agora, aos 50 anos, é exatamente assim que se vê — exceto que não da maneira que ela imaginava.
Embora nunca tenha estado em uma posição que “fizesse sentido” para ela ter filhos, Caroline é uma tia orgulhosa e dedicada de oito sobrinhos.
“Às vezes, digo que meus irmãos se reproduziram de maneira muito bem-sucedida em meu nome”, brinca Caroline, uma psicóloga forense que mora em Shoreham-by-Sea, no sul da Inglaterra.
“Tenho todas essas crianças adoráveis ao redor ??com quem eu realmente gosto de passar o tempo, e não tive que dar à luz ou passar noites sem dormir.”
Caroline, cujo sobrenome está sendo omitido para proteger a privacidade das crianças, aprecia o tempo que passa com os sobrinhos e sente que por meio deles tem uma conexão tangível com a nova geração.
Para ela, ser tia não é um prêmio de consolação — pelo contrário, “parece um grande bônus”.
Ela vê sua devoção a este papel como um ato de resistência à promoção “feroz” da maternidade e gostaria que mais mulheres soubessem que ser tia pode ser “uma opção totalmente válida”.
A tia sem filhos sempre foi objeto de fascínio na cultura e na literatura.
Seja a tia carinhosa que assume um órfão, como a tia May de Peter "Homem-Aranha" Parker; a amargurada tia Lydia do Conto da Aia; ou a sofisticada e excêntrica tia Augusta de Viagens com a Minha Tia, de Graham Greene, esta figura sempre ilustrou uma espécie de “a outra”.
Muitas representações tendem a colocar o papel de tia como a segunda melhor opção depois da maternidade, ou uma advertência para mulheres que agem à margem do que tradicionalmente se espera que as mulheres “deveriam” ser (segundo a sociedade tradicional).
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