Festa com Ivete Sangalo e Cláudia Leitte no Carnaval é cancelada na BA

Festa com Ivete Sangalo e Cláudia Leitte no Carnaval é cancelada na BA

A decisão foi tomada em decorrência do avanço de casos de Covid-19 no estado -o número de casos ativos da doença subiu para 5.493 nesta terça e segue em tendência de alta após as festas de fim de ano.

O cancelamento do Carnaval de rua em Salvador já havia sido anunciado pelo governo do estado e prefeitura da capital baiana. A realização de festas privadas, contudo, está liberada, desde que sigam os protocolos sanitários e de limite de público definidos pelo governo estadual.

Festas populares também foram canceladas, caso da Lavagem do Bonfim, que aconteceria na quinta-feira (12). A expectativa é que também não aconteçam a Festa de Iemanjá e a Lavagem de Itapuã, ambas previstas para fevereiro.

Outros eventos que aconteceriam no mês de em Salvador também acabaram sendo cancelados. Foi a caso da festa Bonfim da Tarde, que aconteceria na Bahia Marina na quinta com shows de Bell Marques e Harmonia do Samba.

Também houve cancelamento da Terça da Bênção, tradicional ensaio de verão do Olodum que aconteceria nesta terça-feira no Pelourinho. O show de Lulu Santos em Salvador, que seria em 13 de fevereiro na Concha Acústica, foi adiado.

O Baile da Santinha, comandado pelo cantor Léo Santana, também foi suspenso nesta segunda (10) após o anúncio do novo limite de público para os shows. A festa aconteceria nos dias 14 e 21 de janeiro.

Em uma rede social, Léo Santana cobrou do governo do estado que reforce, “de maneira firme”, a exigência do passaporte de vacinação.

“Precisa haver um pacto de todos nós sobre isso. Restaurantes, shoppings, bares, todos os lugares de circulação pública. Não quis vacinar, fica em casa. O que não dá é para cancelar toda a cultura e eventos e o setor pagar uma conta se arrasta por anos”, afirmou.

A retomada de medidas restritivas gerou reações entre empresários do setor. Nesta segunda , a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos divulgou uma carta afirmou ser “precipitado, preconceituoso e incoerente o cancelamento de eventos controlados que obedecem aos cuidados necessários e exigidos”.