Brasil registra 323 mortes por Covid e mais de 50 mil casos nesta terça

Brasil registra 323 mortes por Covid e mais de 50 mil casos nesta terça

Ao todo, 174.640.061 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil –153.406.180 delas já receberam a segunda dose do imunizante. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 158.117.455 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.

Assim, o país já tem 81,29% da população com a 1ª dose e 73,60% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.

Até o momento, 70.380.119 pessoas já tomaram dose de reforço, o que representa 32,76% da população brasileira.

O consórcio reúne também o registro das doses de vacinas aplicadas em crianças. A população de 5 a 11 anos parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 52,87%, totalizando 10.839.051. Na mesma faixa etária, 5,03% (1.030.794) recebeu a segunda dose ou a dose única.

Os dados da vacinação contra a Covid-19 foram afetados pelo ataque hacker ao sistema do Ministério da Saúde, ocorrido em dezembro, o que levou à falta de atualização em diversos estados por longos períodos de tempo. Neste domingo, as informações foram atualizadas nos 14 estados e no Distrito Federal.

O consórcio de veículos de imprensa recentemente atualizou os números de população brasileira usados para calcular o percentual de pessoas vacinadas no país. Agora, os dados usados são a projeção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2022. Todos os números passam a ser calculados de acordo com esses valores, inclusive os do ano passado. Por isso, os percentuais de pessoas vacinadas podem apresentar alguma divergência em relação aos números publicados anteriormente.

Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.