Ponte na BR-319 desaba e deixa desaparecidos em rio no Amazonas

Uma ponte na BR-319, em trecho a 96 km de Manaus, desabou na manhã desta quarta-feira (28) e deixou dezenas de pessoas feridas ou desaparecidas no rio Curuçá. Até o começo da tarde, 14 pessoas já haviam sido levadas para atendimento médico em hospitais em Manaus, segundo informações do governo do Amazonas.

Três mergulhadores fazem buscas no rio, e mais quatro profissionais estão previstos para as ações na ponte, que é de responsabilidade do governo federal. Carros ficaram submersos no rio.
Há desaparecidos e relatos de mortes por parte das equipes médicas que estão no local, mas ainda não há confirmação oficial -nem da PRF (Polícia Rodoviária Federal) nem do governo do Amazonas- sobre quantas pessoas morreram no desabamento.

Dos 14 feridos que receberam atendimento médico em Manaus, cinco já tiveram alta médica. Não há informação sobre o estado de saúde das demais vítimas.

Ponte que desabou na altura do km 25 da BR-319, perto da cidade de Careiro – Foto: Reprodução/Globonews

A ponte fica no km 25 da BR-319, rodovia que liga Manaus a Porto Velho. A cidade mais próxima é Careiro.

Candidato à reeleição, o governador Wilson Lima (União Brasil) centralizou as ações do governo para resgate de vítimas.

Um gabinete de crise foi criado para integrar as ações de órgãos do governo local no resgate.

“O Estado está à disposição do Ministério da Infraestrutura e do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) para fazer o que for necessário para diminuir os transtornos causados pelo acidente”, afirmou o governo local, em nota. “O governo vai enviar balsas para fazer o deslocamento de carros no local, enquanto o governo federal refaz a ponte.”

Em uma primeira nota, o Dnit disse que o trecho está interditado “devido a uma ocorrência na estrutura da ponte sobre o rio Curuçá”.

“As equipes da autarquia se dirigiram ao local imediatamente e já estão mobilizadas para realizar as ações necessárias, alinhadas com as forças de segurança que também trabalham no caso (Defesa Civil e resgate”, cita a nota.