Rússia se vinga por ponte e faz maior ataque com mísseis em meses na Ucrânia

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Putin ficou sob pressão da linha dura de seu entorno. Além de decretar a anexação e uma mobilização impopular de 300 mil reservistas, o russo agora elevou a intensidade de seus ataques com efeito psicológico. No mesmo sábado em que a ponte foi atacada, o Kremlin trocou o comandante geral das operações no país vizinho.

Nesta segunda, o russo irá reunir-se com o Conselho de Segurança do país, integrado por membros como o ex-presidente Dmitri Medvedev, um dos principais porta-vozes da linha dura, que tem inclusive sugerido o uso de armas nucleares táticas, de potência limitada, contra os ucranianos.