Modelo brasileira escapa por minutos de tragédia com 153 mortos e outros 150 feridos em Seul
“Se a gente tivesse atravessado 20 minutos antes, como as meninas queriam, estaríamos no meio da multidão e sabe Deus o que poderia ter acontecido”, afirmou ela, explicando que, após sair da aglomeração, ela e as amigas decidiram caminhar no sentido contrário ao local da tragédia.
Pouco depois, elas começaram a observar o grande número de ambulâncias, carros de polícia e de bombeiros.
Rebecca conta que a festa de Halloween do bairro coreano é muito popular e costuma atrair multidões andando na mesma direção, como visto no sábado (29), quando uma confusão de origem ainda desconhecida deu início à tragédia.
“As pessoas vão sendo empurradas. Fica tipo um bloco de carnaval”, relata a modelo, que destacou que os participantes da celebração costumam se aglomerar em ruas estreitas.
A comemoração marcava o primeiro Halloween de rua na Coreia do Sul desde o início da pandemia de covid-19, em 2020. A maioria das vítimas do tumulto são adolescentes e adultos na casa dos 20 anos, segundo a mídia local.