Taxa de desemprego do Paraná cai para 5,3%, melhor desde 2014

O Paraná fechou o terceiro trimestre deste ano com a menor taxa de desemprego dos últimos oito anos, 5,3%, mais de três pontos percentuais abaixo da média nacional, que ficou em 8,7%. É o sexto melhor resultado do Brasil. Os dados são do relatório trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgada nesta quinta-feira.

(Foto: José Fernando Ogura / AEN)

Esse é o nono registro consecutivo de queda do desemprego no Paraná, que iniciou a recuperação do impacto da pandemia do Covid-19 ainda em 2020. As menores taxas da série histórica são dos últimos trimestres de 2013 e 2014, de 3,8%. O número de pessoas ocupadas no Paraná cresceu de 5 milhões e 790 mil no segundo trimestre, para 5 milhões e 932 mil no terceiro trimestre, representando aumento relativo de 2,45%. É o maior crescimento entre os estados do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte do País.

“Estamos vivendo o que alguns economistas chamam de pleno emprego, estamos abaixo dos 6%, o significa que temos mais vagas de emprego do que gente para trabalhar. Essa era uma das metas para o nosso primeiro mandato e alcançamos neste fim de ano, recuperando os índices do começo da década passada”

destacou o governador Ratinho Junior.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior, explicou que o Paraná está vivendo o que alguns economistas chamam de pleno emprego, com taxa de desemprego abaixo dos 6%. Ratinho Junior ressaltou ser uma data histórica e comemorativa, quando também foi alcançado o maior PIB da história do Paraná, passando a ser a quarta maior economia do Brasil.

Segundo o IBGE, o Paraná tem a sexta menor taxa de desemprego, ficando atrás apenas dos estados com populações consideravelmente menores do Mato Grosso do Sul, Roraima, Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina. Houve queda da taxa de desocupação em todas as regiões na comparação com o trimestre anterior. O Nordeste permaneceu com a maior taxa, com 12%, e o Sul, com a menor, 5,2%.

O relatório também indica que o Paraná tem a quarta melhor taxa de empregados com carteira assinada, com 80,1%, atrás apenas de São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A média nacional é de 73,3%, segundo outro indicador, o Caged, Cadastro Geral de de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Previdência.

Neste ano, o Estado ficou atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e do Rio de Janeiro no número de vagas criadas. Rogério Carboni, secretário da Justiça, Família e Trabalho, destacou algumas ações que estão ajudando o Paraná a alcançar cada vez mais o pleno emprego.

Os bons dados da economia se somam ao resultado do Produto Interno Bruto de 2020, que totalizou 487 bilhões e 930 milhões de reias naquele ano e o Estado alcançou o patamar de quarta maior economia do País, ultrapassando o Rio Grande do Sul. É apenas a segunda vez na história que o Paraná chega a esse posto, a última foi em 2013.