Homem é morto a tiros após marcar encontro por aplicativo de relacionamentos

Um homem de 58 anos foi morto com um tiro na cabeça, na noite desta segunda-feira (6), depois de ser abordado por criminosos, no Jardim taipas, zona norte de São Paulo.

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Foto: Pixabay

A vítima, segundo a Polícia Civil, tinha marcado um encontro com uma mulher via aplicativo de relacionamentos. Ele foi abordado quando esperava por ela.

O homem estava dentro do carro na rua Matheus Fantini quando dois suspeitos apareceram e anunciaram um assalto. A vítima tentou fugir, mas foi baleada na mão e na cabeça.

O veículo que ele dirigia ficou desgovernado e parou ao bater no muro de uma casa. O nome do homem não foi divulgado pela polícia, e ninguém foi preso.

Segundo a Polícia Civil, o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) ouviu a ex-companheira da vítima, que afirmou que ele passou a marcar encontros com garotas usando aplicativos de relacionamento e, ontem, ele tinha marcado com uma mulher naquela região do Jaraguá.

Ainda de acordo com a polícia, imagens de câmeras de segurança foram localizadas e serão analisadas para tentar chegar aos autores do crime.

Segundo o DHPP, se, ao longo das investigações, for verificado que se trata de um latrocínio, o crime será investigado pelo DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais).

Os crimes praticados a partir de encontros marcados por aplicativos têm sido cada vez mais comuns na capital paulista.

No dia 1º de janeiro, um empresário de 43 anos foi sequestrado e perdeu R$ 1,1 milhão em São Paulo depois de marcar um encontro por aplicativo com uma mulher. Ao chegar ao local combinado, ele foi abordado por três homens e teve o valor transferido de sua conta bancária, além de sofrer tortura por cerca de 17 horas.

A vítima foi libertada somente no dia seguinte, após a Polícia Militar receber uma denúncia e encontrá-la sob o poder de um dos criminosos. Dois suspeitos foram presos e não há informação se o valor subtraído foi recuperado.

Levantamento aponta que 9 em cada 10 sequestros em São Paulo são “golpes do Tinder”.