Com o assassinato de Natali, mãe vive 2º luto em menos de 1 ano

Em menos de um ano, a copeira Tatiane da Silva Rochy, de 35 anos, vive o 2º luto.

Com o assassinato de Natali, mãe vive 2º luto em menos de 1 ano

Natali morreu aos 18 anos, morta pelo marido. (Foto/Reprodução)

A serviços gerais Kamila Santos, de 18 anos, prima da vítima, trabalhava com Natali no terminal. Na sexta-feira as duas se encontraram e conversaram pela última vez. "Ela ainda pediu para a avó dela ir no terminal para vê-la, porque seria a última vez. Parece que ela já estava sentindo", lamentou.

Sobre a prima, Kamila só tem elogios e admiração. "Ela era tranquila, sempre com sorriso no rosto, não tinha maldades. Era boa mãe, falava que queria trabalhar para comprar as coisas para a filha. Espero que Justiça seja feita. A filha fica chamando pela mãe", disse.

Anderson , irmão de Tatiane, morreu no início da madrugada do dia 13 de agosto do ano passado. O rapaz foi esfaqueado no peito e no abdômen no Jardim Santa Felicidade, na Rua José Belinatti. Chegou a ser resgatado em estado grave e encaminhado para a Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos.

Femincídio - Natali foi morta com a filha no braços, na manhã de ontem (1º), pelo companheiro, Cleber, na Rua Leopoldina de Queiroz Maia, no Bairro Parque do Lageado. O autor foi preso em flagrante por equipes do GOI (Grupo de Operações e Investigações). Quem avisou Tatiane sobre o crime foi a mãe do assassino. "Ela é pastora na minha igreja e não tem culpa do que o filho fez", disse a copeira.

Este foi o segundo feminicídio em Campo Grande, ocorrido em menos de 24h. Na noite de quinta-feira (29), Brenda Possidonio de Oliveira, de 25 anos, também foi morta a facadas, no Bairro Vila Natália. O crime aconteceu na Rua Janaína Chacha de Melo, por volta das 23h, na frente do filho dela, de apenas 7 anos. O namorado dela, Lyennan Camargo de Mattos, foi preso em flagrante.