De volta, Torneio Leiteiro da Prefeitura premiou vencedores durante a Expo Sidrolândia

Os técnicos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente (Sederma) estiveram empenhados por duas semanas na organização do Torneio Leiteiro, que após 7 anos, voltou a ser realizado pela Prefeitura, como parte da programação da 24ª Expo Sidrolândia encerrada no domingo (10/09).

Prefeitura voltou a realizar o Torneio Leiteiro, organizado pela Sederma (Fotos: Divulgação)

Prefeitura voltou a realizar o Torneio Leiteiro, organizado pela Sederma (Fotos: Divulgação)

Os técnicos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente (Sederma) estiveram empenhados por duas semanas na organização do Torneio Leiteiro, que após 7 anos, voltou a ser realizado pela Prefeitura, como parte da programação da 24ª Expo Sidrolândia encerrada no domingo (10/09).

A prefeita Vanda Camilo, acompanhada do secretário Edno Ribas, da Sederma, prestigiou a entrega da premiação. Ela lembrou o projeto da gestão que garantiu o plantio de 50 hectares de milho e capiaçu para a produção de silagem e está agora na segunda etapa, beneficiando mais 50 produtores, 1 hectare por propriedade.

A Prefeitura investiu quase R$ 40 mil na compra da silagem, ração, exames, contratação do pessoal de apoio, transporte dos animais e R$ 7 mil em premiação.

As famílias de Pedro Gidaldi e Francisco André Macieira venceram a disputa nas suas respectivas categorias (raças Jersey e Girolanda). "Participar de um torneio não é uma tarefa fácil, envolve custo de levar e trazer os animais até o Parque de Exposição que fica a 70 km do sítio. Mantê-los quase uma semana lá, além de afetar o trabalho diário", explica Pedro Gidaldi, que é presidente da APROLAC (Associação dos Produtores de Lácteos do Assentamento Eldorado e Região) que comercializa diariamente 1.600 litros de leite de 14 assentados. "Tivemos todo o apoio da Prefeitura que bancou o frete, comprou a silagem usada na alimentação das vacas participantes. O torneio foi importante para mostrar a produção leiteira da agricultura familiar", comenta Pedro, que conta com ajuda da mulher Adelina e da filha, para o manejo do seu rebanho de 22 vacas leiteiras da raça Jersey, que garantem uma produção diária de 320 litros. A filha Marceli conquistou o 1? lugar, ficando com o prêmio de R$ 2 mil, com uma média diária de 53 quilos de leite ordenhados da vaca Esmeralda. Esta produtividade é resultado do bom padrão genético do animal, mas também das técnicas de manejo. Como o sítio só tem 8 hectares, a opção foi adotar o sistema de confinamento com uso de ração, mas principalmente, da silagem produzida a partir do milho cultivado em 6 hectares, para alimentar as vacas que ainda se revezam em 1,5 hectare de pastagem para reforçar o "cardápio".