Temporal inunda garagem de prédio e deixa motorista de aplicativo morto em São Paulo

Temporal inunda garagem de prédio e deixa motorista de aplicativo morto em São Paulo

O empresário Cristian Maia, de 43 anos, foi um dos que ajudaram. "Ouvi gritos de socorro quando estava no térreo e consegui vê-lo já fora do carro, mas estava mais para o fundo da garagem. A mangueira do hidrante era curta e não alcançou."

Ele diz que o motorista havia deixado os passageiros no prédio e ficou estacionado justamente para se proteger da chuva.

Parte da família de Costa soube da tragédia pela TV. "Estávamos vendo jornal quando passou a notícia dos desaparecidos. Logo em seguida, o filho dele ligou e contou que era meu tio", diz Renan Barriatto, de 33 anos.

Segundo ele, Costa era motorista de aplicativo havia três anos e morava no Tremembé, também na zona norte.

As buscas foram feitas com botes. Mergulhadores foram ao local, mas não atuaram por causa da péssima visibilidade.

Inicialmente os bombeiros trabalhavam com a informação de dois desaparecidos, o motorista e uma passageira. Mais tarde, porém, ela apareceu.

A zona norte foi uma das regiões mais afetadas. Os acessos para as estações Santana e Tucuruvi, da linha 1-Azul do Metrô, ficaram alagados. O Metrô informou, porém, que a operação dos trens não foi afetada.

Escuro

No Rio, o dia virou noite na segunda-feira, por volta das 14h30. Com a luz do dia encoberta pela tempestade, motoristas ligaram os faróis dos carros em plena tarde, e várias ruas ficaram alagadas em poucos minutos.

A prefeitura decretou estágio de atenção. O temporal caiu com mais força na zona norte e no centro, onde tráfego do VLT chegou a ser interrompido.