Rússia anuncia produção de vacina contra coronavírus para setembro, mas não publica resultados

Rússia anuncia produção de vacina contra coronavírus para setembro, mas não publica resultados

O desenvolvimento de uma vacina pode levar anos e precisa passar por uma sequência de testes que comprovem a segurança e a eficácia da substância para proteger contra a doença. Os chamados testes clínicos, feitos em humanos, precisam de três diferentes fases para comprovar o bom funcionamento da imunização. Uma autorização para uso da vacina na população só vem após a conclusão dos testes clínicos.

Em regra, os desenvolvedores de vacinas publicam resultados dos testes em periódicos especializados, que contam com a revisão do conteúdo feita por outros cientistas. Nenhuma das vacinas anunciadas pela Rússia teve uma publicação do tipo até o momento.

Caso os resultados das imunizações russas se comprovem, o país pode vir a ser o primeiro do mundo a ter uma vacina aprovada contra a Covid-19.

Até a terça-feira (28), mais de 150 vacinas contra o novo coronavírus estavam em desenvolvimento em todo o mundo -cinco delas na fase mais avançada de testes, em humanos. Atualmente, testes com duas vacinas são conduzidos no Brasil: uma britânica, desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca e outra chinesa, criada pelo laboratório Sinovac, que poderá ser produzida em São Paulo.

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