Sobe para 29 o número de mortos na operação do Jacarezinho
A Defensoria Pública apontou que a retirada do corpo da área do crime impediu a realização de perícia no local para auxiliar nas investigações do caso.
No total, foram apreendidos cinco fuzis, 16 pistolas, uma submetralhadora, duas espingardas e seis granadas nessas ocorrências. O montante representa quase a totalidade do armamento apresentado como resultado da operação pela Polícia Civil.
A polícia nega que tenha ocorrido irregularidades nas mortes provocadas por seus agentes. Afirma que todos atuaram em legítima de defesa.
O Ministério Público do Rio de Janeiro afirmou que realiza uma investigação independente para esclarecer as mortes no Jacarezinho.
“Desde o conhecimento das primeiras notícias referentes à operação, o MP-RJ vem adotando todas as medidas para verificação das circunstâncias em que ocorreram as mortes. Ainda ontem, o MP-RJ se dirigiu à comunidade do Jacarezinho, por meio de três promotores de Justiça e três estruturas próprias distintas: o Grupo Temático Temporário (GTT) – Operações Policiais (ADPF 635-STF), a Coordenadoria-Geral de Segurança Pública e a Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ)”, afirmou a Promotoria, em nota.